A paciência oriental acaba de chegar a um novo patamar – no Japão, país onde quase todo mundo é apaixonado por tecnologia, os celulares ganharam uma nova atribuição.
A leitura de romances através dos aparelhos está cada vez mais disseminada, e obras muito extensas podem ser baixadas direto de “bibliotecas virtuais” e lidas nas minúscula telinhas. Com a definição cada vez maior dos visores, não é muito difícil enxergar as letras ou figuras, mesmo que poucas frases das obras possam ser lidas de cada vez.
Através de handsets mais modernos, os leitores podem visitar verdadeiras lojas digitais, e comprar obras de acervos ainda tímidos, mas que aumentam diariamente. Um dos provedores do serviço, a Bunko Yomihodai, possui 150 títulos e 50.000 usuários cadastrados, e desde que abriu, em 2003, viu o interesse pela literatura no celular crescer consideravelmente.
A moda acabou de desembarcar nos EUA e há grandes chances de virar mania: a Random House, editora norte-americana, assinou contrato com a Vocel, empresa de geração de conteúdo para celulares, para começar a disponibilizar os mais diversos títulos para download.
Resta saber quando (e se) a moda pega por aqui.
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